Detecção de Alzheimer por exame de sangue: um futuro possível?

Diagnosticar o Alzheimer de maneira rápida e simples é um dos principais desafios dos neurocientistas de todo o mundo. Atualmente, é preciso recorrer a métodos muito demorados e invasivos antes de comunicar ao paciente que ele possui a doença. Mas, graças a descobertas recentes, o assunto está avançando.

Pesquisadores da Universidade Washington, nos Estados Unidos, anunciaram uma tecnologia que consegue medir uma molécula chamada beta-amiloide na corrente sanguínea, sendo uma proteína que se acumula dentro do cérebro, formando placas que matam os neurônios. Com essa descoberta, seria possível prever a doença até 20 anos antes das primeiras manifestações.

Embora tenha causado entusiasmo no meio científico, infelizmente a técnica não estará disponível tão cedo, pois o novo exame precisa ser avaliado em milhares de pessoas antes de ser liberado para clínicas e consultórios.

Enquanto isso, é fundamental continuar mantendo uma rotina de cuidados e exames periódicos. Em muitas condições, como a do Alzheimer, quanto antes conseguirem diagnosticar a doença, maiores são as chances de um futuro com mais qualidade de vida para o paciente.

Esquecimentos constantes, confusão mental, dificuldade para acompanhar conversas, irritabilidade, tendência ao isolamento, alucinações e agitações sem motivos aparentes devem ser comunicados para um especialista, que posteriormente solicitará alguns exames para investigação da causa dos sintomas e então poderá apresentar um diagnóstico preciso.

Ferramentas de diagnóstico baratas, não invasivas e facilmente disponíveis para a doença de Alzheimer, como um simples exame de sangue, podem apoiar o desenvolvimento de medicamentos de várias formas, como na indicação de indivíduos ideais para os ensaios clínicos e no acompanhamento do impacto das terapias testadas.

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